quarta-feira, 25 de maio de 2011

FACULDADE UNE CASAL E FORMA FAMÍLIA

    A convivência nas aulas do curso de direito em Foz do Iguaçu fez com que os colegas de faculdade Alexandre Polita e Kazumy Chriz Barbosa de Oliveira se tornassem mais que amigos. Os trabalhos, livros, TCC e até mesmo o transporte de São Miguel (cidade onde moram) a Foz, contribuíram para que o namoro acontecesse, e hoje 16 anos depois, os advogados comemoram a relação harmônica, fruto do encontro na faculdade.  


    O relacionamento que começou no início do período acadêmico foi positivo para a formação com qualidade do casal que atualmente trabalha com advocacia pública e privada. Segundo eles "dividíamos as anotações das aulas, os livros e estudávamos juntos para as provas, sempre com intervalos para namorar é claro. No nosso caso o namoro facilitou os estudos e vice-versa" comenta Alexandre.


    Casados há sete anos e com dois filhos: Cauê, 7 anos e Enzo, 5 anos, Alexandre e Kazumy tentam não exceder quando o assunto é levar trabalho para casa. Trocar ideias, buscar conselhos um do outro ao lidar com algumas questões do trabalho são pontos importantes apontados por eles, porém tudo comedida para não desgastar a relação.


    "No início da nossa vida profissional trazíamos muito o trabalho para dentro de casa e às vezes gerava certo atrito com as questões pessoais. Atualmente conversamos pouco sobre trabalho em casa, procuramos resolver todas as questões no expediente para que a atenção esteja voltada para outras atividades importantes do nosso dia-a-dia. E a vida tem sido bem melhor assim" finaliza a advogada.
Alexandre e Kazumy com os filhos Cauê e Enzo


    A exemplo de Alexandre e Kazumy, muitos casais se formam durante o período letivo da faculdade. Se comandada positivamente, essa união só tem a trazer benefícios para o relacionamento e a vida universitária. Porém é necessado lembrar que antes de serem namorados, são acadêmicos e empenhar-se na faculdade é fundamental para definir sua futura qualidade profissional.

Francielle Calegaro

ESPAÇO PÚBLICO x RESPONSABILIDADE


Lúcia Tavanti

 Várias polêmicas ultimamente estão reascendendo a questão do espaço público nas mídias sociais. Paula Toller resolveu fazer uma “brincadeirinha” envolvendo a cidade de Foz do Iguaçu e a comunidade árabe em seu Twitter quando o terrorista Bin Laden ainda estava vivo.
A assessoria do grupo Kid Abelha, onde a cantora é a vocalista, resolveu por bem, bloquear a conta.  Dois jornalistas da Folha de S.Paulo foram demitidos após comentários na mesma rede a respeito da empresa em que trabalhavam.
Podem-se levantar vários sentidos para a denominação e interpretação do que seria o espaço público.
Cada pessoa privada é responsável pelas suas colocações nesse espaço. E nele se encaixa o virtual.
Para o professor universitário e mestre em jornalismo Alexandre Nonato, as mídias sociais são ambientes virtuais de relacionamentos muito recentes. “É natural que as pessoas cometam erros utilizando essas mídias, pois a maioria ainda não sabe a dimensão e a proporção que pode tomar um mero comentário, que para o emissor é aparentemente inofensivo. Já para o receptor pode ser uma grande ofensa.”
Certamente por isso sendo a responsabilidade dos cidadãos já grande quando se fala em internet, será maior ainda quando se tratam das celebridades e personalidades públicas.
Para Rafael de Oliveira, professor de Educação Física, a cantora “falou e ouviu o que não quis também,” sendo ela própria a maior prejudicada. “A internet está deixando de ser um território sem lei. Seria bom os usuários das mídias sociais pensarem bem nisso, antes de esconderem-se atrás de um suposto anonimato.”

No Twitter, por exemplo, as recomendações são para se pensar muito bem antes de falar. Dito uma palavra nesse espaço, àquele que “falou” é responsável por todos os sentidos possíveis que possam ser atribuídos à própria fala dentro do contexto em que ela foi dita.
Nonato diz que existem algumas premissas básicas, sobre essas redes. ”Não faça nenhum comentário em mídias sociais que você não faria publicamente e mesmo assim seja mais comedido, pois em ambientes virtuais sempre há mais ruídos de comunicação.”
Prossegue dizendo que nesse espaço virtual, a pessoa geralmente está mais relaxada, espontânea e autêntica e isso pode ser um risco, se não ponderar muito bem o que irá ser postado.
No fim das contas, o próprio público mostrou à Paula Toller que o Twitter não é “terra de ninguém”, impulsionando-a a apagar seus mal recebidos tweets.




segunda-feira, 23 de maio de 2011

PRECISOU DE AJUDA, CHAMA O VERDINHO

O espaço acadêmico é composto por diversos personagens. Todos os dias alunos, professores e colaboradores compõem o mesmo cenário, entretanto, a rotina torna essas pessoas apenas mais um rosto na multidão. Os chamados “verdinhos” ajudam a compor esse cenário e estão sempre a postos para auxiliar os acadêmicos e professores, desde ligar/desligar ar condicionado, até preservar pela segurança dos alunos.
Conversamos com dois inspetores para conhecer um pouco sobre a vida que levam além dos portões da instituição. O primeiro entrevistado é Valtair Gonçalves de 29 anos, quatro deles trabalhando como inspetor na Faculdade, reservado e de poucas palavras não se deixou fotografar, mas contou um pouco sobre sua outra profissão: Professor de Defesa Pessoal “As mulheres normalmente procuravam minhas aulas para manter o corpo em forma, já os homens por esporte”.
Quando questionado sobre situação de risco envolvendo alunos na instituição ele é cauteloso “Não usamos nenhum tipo de arma letal para defender os alunos, tudo que posso fazer é usar meu conhecimento em defesa pessoal e chamar as autoridades competentes, todos estamos sujeitos aos perigos não só na faculdade, mas em todo lugar”.  

Cláudio Iaguzeski é inspetor e acadêmico de  Engenharia Ambiental
Ao contrário de Valtair nosso segundo entrevistado é bem humorado e falante, Cláudio Iaguzeski (ele teve de soletrar o sobrenome) 31 anos além de inspetor é também acadêmico do 9ª período de Engenharia Ambiental. 

Solicito por opção, sempre gostou de ajudar as pessoas e o meio ambiente, garante que essa característica ajudou na escolha do seu curso “Eu trabalhava em construções, e percebi que tinham muitas coisas erradas que prejudicavam o meio ambiente e as pessoas. Assim sendo procurei um curso em que eu 
pudesse fazer um trabalho para mudar essa situação”.

Empolgado com seus projetos Cláudio sonha alto “quero resolver os problemas do mundo”. Em um momento mais sério ele faz uma reflexão sobre problemas atuais como a falta de saneamento básico e os impactos ambientais causados pelo uso de ar- condicionado (ironicamente ele é 
responsável por ligar esses “vilões” nas dependências da faculdade).

O inspetor faz mistério sobre seu projeto com xaxins, insisto na pergunta, e ele revela uma pista “é uma maneira alternativa elaborada para reter água, ter durabilidade e  principalmente ser sustentável”. O projeto ainda precisa de investimento,  enquanto isso ele trabalha na finalização do seu trabalho de conclusão de curso “estou trabalhando em uma forma de descartar resíduos químicos sem prejudicar o meio ambiente”. 
Mas não é só com o meio ambiente que Cláudio preocupa-se “eu gosto muito de ajudar as pessoas, se você tem um problema chama o Cláudio para resolver” finaliza com bom humor. 




Poliana Corrêa

DIGNIDADE QUE VEM DO LIXO

Catadores de material reciclado quebram preconceitos e formalizam profissão

A jornada diária de 10 horas não parece desanimar a catadora de material reciclado, Nadir Mariano, 50 anos. Com três filhos e um neto para sustentar ela busca no lixo a renda familiar de R$ 600 por mês. O dinheiro conquistado com muito suor garante a dignidade da família que sem estudo, encontrou no reciclado o caminho para sobreviver de forma honesta.
Há 12 anos, o lixo era apenas uma alternativa de renda informal. As latinhas descartadas nas festas e recolhidas por ela, garantiam no final do dia o suficiente para não passar necessidades. “O dinheiro já dava para comprar leite e pão. Em seguida vi que conseguiria sustentar minha família recolhendo o que as pessoas jogam fora. Revirar o lixo não era fácil, mas quando pessoas dependem de você isto se torna uma opção” desabafa.
O preconceito ainda é um dos grandes empecilhos para o desenvolvimento da profissão que se tornou indispensável no país. Diariamente o Brasil produz 170 mil toneladas de lixo, média de 1 kg por pessoa o que equivale à alimentação de 300 mil famílias. O esforço de órgãos públicos para mudar a cultura e incentivar a população na separação das sobras, ainda é um desafio. “Existe uma grande dificuldade para retirarmos o lixo. A maioria não separa o que é orgânico do reciclado e muita coisa é perdida”. Apenas 57% do lixo em todo país tem destinação final apropriada.
A exemplo de Nadir, milhares de brasileiros em todo o país buscaram a reciclagem para evitar um caminho sem volta; o crime. Com toda a colaboração que a profissão exerce sobre o meio ambiente, a sua devida importância está aos poucos sendo notada nas latas de lixo.
É o caso da empresária Claudete Pauleski, proprietária de um Jornal em  São Miguel do Iguaçu. Diariamente o veículo produz grande quantidade de papel reciclado, após serem utilizados e separados, eles são colocados em sacolas plásticas e depositados na lixeira para facilitar o trabalho dos catadores. “Pequenas ações como esta contribuem para o meio ambiente e o trabalhos dos catadores que vivem da venda deste material. A separação de lixo já virou questão de educação” ressalta a empresária.

Mesmo com todo o empenho e luta para cuidar do netos, Nadir sabe que a profissão ainda gera preconceitos. Quando questionada se já foi constrangida, ela é enfática. “Se sofri preconceito, não me importo. Tenho minha casa, meu trabalho, pago minhas contas e vivo como poucos, de cabeça erguida”. 

Francielle Calegaro

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O DIA EM QUE A PROFESSORA CALOU O BRASIL



Nesta semana um vídeo postado no site youtube deu o que falar em todo o país. A professora Amanda Gurgel silenciou os deputados em audiência pública no Rio Grande do Norte ao falar sobre a realidade da educação brasileira.

De forma representativa ela iniciou sua fala apresentando o extrato bancário com o saldo de R$ 930, correspondente ao salário base de um professor. Questionando os presentes sobre a possibilidade de alguém com ensino superior ou especialização sobreviver com essa remuneração, a professora fez o desabafo e comprovou com o silêncio de todos, o real caos na educação.

Amanda levantou questões dificilmente comentadas pelos governantes no Brasil. Falou sobre a associação de todos ao dizerem que a educação salvará o país, mesmo com a falta de merenda, salas lotadas e baixos salários aos professores. “Estamos aceitando a condição precária da educação como fatalidade. Estou me colocando dentro da sala de aula com giz e quadro para salvar o Brasil? Não tenho condições” questionou.

Assistindo ao vídeo e concordando com o desabafo da simples professora, não consegui fazer outra coisa a não ser voltar o filme da minha vida e relembrar meus tempos de escola pública. Lembrei-me das atividades do prézinho, o feijão plantado no algodão, os desenhos para colorir e o momento de carinho da professora com os alunos.

Aquela mulher que durante toda tarde assumia o lugar de minha mãe parecia tão perfeita, amorosa e tinha uma letra linda; difícil não admirá-la. Quando estava a frente da sala  de aula transbordava de felicidade ao educar, e de fato amava o que fazia. Mesmo com o baixo salário, era possível observar um lindo sorriso em seu rosto ao ver seus alunos escrevendo as primeiras letras, - ensinadas por ela.

Com o tempo essa admiração foi aumentando. Mudavam-se as professoras, mas a qualidade continuava. Lembro-me de alguns nomes: tia Andréia, tia Nadia, tia Luciene e tantas outras que me fizeram por anos desejar ser no futuro, uma grande professora.

Porém quando iniciei na escola estadual tudo ficou diferente. A realidade que via era professores desanimados, salas lotadas, didática ultrapassada, calor excessivo pela falta de ar condicionado e contínuo salário baixo. Mesmo com tantos problemas, eles estavam lá, todos os dias, ano após ano, repassando todo o conteúdo aprendido em graduações, pós-graduações, cursos, livros e  na nova e surpreendente internet.

Mesmo com tantas barreiras, penso que foram meus professores os provedores da realidade que vivo hoje. O estímulo de aprender o que explicavam em sala de aula, poder questionar suas explicações e saber se expressar em um texto são momentos que jamais poderão ser representados em um lerite de R$ 930.

Incrível? Pois é, essa é a realidade em que vivemos. Eu não poderia encerrar essa matéria sem mais um depoimento de uma integrante dessa classe que assim como Amanda, segue a vida de heroína sem armas de combate para salvar o Brasil.

“O professor em geral está estudando e se dedicando cada vez mais. Assumindo papel de pai, mãe, psicólogo, encaminha pra consulta com dentista, oftalmologista, médico, enfim, está desenvolvendo inúmeras responsabilidades e por outro lado sendo valorizado cada vez menos”. 
Marilda Cassol é professora na rede municipal há 16 anos, foi duas vezes diretora e hoje trabalha com crianças em classe especial na Escola Municipal Grizelde Romig Fischborn em Medianeira. 

"Hoje os bons profissionais já estão procurando outra profissão e abandonando as salas de aula" 







Francielle Calegaro

NOS BASTIDORES DE UM PROGRAMA AO VIVO

Retoque na maquiagem antes de estar frente as câmeras
Um minuto pra começar Lúcia !

"Respire fundo, encha o pulmão de ar!"orienta o jornalista e professor Luciano Villela.

Coração descompassado, boca seca. Penso, "agora é comigo". Um tropeço nas palavras, uma falha no TP e posso pôr a perder um trabalho que havia começado semanas atrás.

Passo 1 - Escolha da Pauta
Madrugada de sábado, passo por uma avenida e percebo um muro branco pintado recentemente e que levava as seguintes palavras em vermelho: - Aguardem, Circo em Breve estreia na cidade.
Pronto. Eis a pauta. De repente a lembrança de uma infância feliz com cheirinho de pipoca e algodão doce.
Ideia aceita pelos colegas.

Passo 2 - Elaboração do Roteiro
Ah! Fácil discorrer sobre o assunto.
Misturo às palavras, poesia e magia.

Passo 3 - Ir à campo fazer a filmagem
Eu, Djalma e Eduardo(companheiro e grande incentivador), passamos uma tarde de domingo nos bastidores com os personagens do espetáculo.
Com as jovens artistas circenses
Queríamos saber como era a rotina diária enquanto não estavam no palco de suas vidas.
Em meio a motociclistas do globo da morte, as lindas irmãs na arte com bambolês, trapézio e malabares, me emociono com Manoel Jesus Artoga.
Ele vive um drama na vida pessoal: está com uma lesão no olho esquerdo e com uma perda parcial da mesma.
O motivo? Quedas diárias do seu trabalho podem ser a causa.


Sim senhoras e senhores, o personagem que me emocionou nada mais é do que o palhaço Pepito.
"Meu sorriso é da plateia; o choro é meu"finaliza.
Grata por essa lição de vida Pepito!
Retornamos na noite seguinte 

para capturar as imagens do espetáculo.

Passo 4 - Edição - As cenas captadas pelo Djalma e Eduardo, casaram muito bem com a edição realizada pelo Mustafá(Foz Tv).



Nosso programa ao vivo, tendo eu como apresentadora, traria como último bloco, uma entrevista com artistas locais da cidade. Francielle faria a entrevista.

Professor Luciano Villela coordenando, nada pode sair errado 
Passo 5 - Dia da Gavação
Chegado o dia "D". O entrevistado não poderá vir. Alto índice de stress e decepção no ar.
Poliana se agita, recorre às redes sociais e seus contatos, que depois desssa experiência se multiplicaram. Francielle se diz exausta de ouvir "agrademos o convite, mas NÃO! Penso até em mudar a atração final, porém ficaria no mínimo estranho.
Não desistimos. Aos 45 minutos do segundo tempo, a garota dos bambolês entrevistada por nós no circo, sairá às pressas do espetáculo para finalizarmos então nosso programa.

Pronto! "Coração descompassado, boca seca", me preparo para ir ao ar.

Pergunto se a Poliana está na função do TP.Confio muito nela. Resposta afirmativa.

Poliana Corrêa nos bastidores responsável pelo do TP
"Está no ar o Revista Acadêmica". Primeiro bloco concluído, chamo os comerciais.
Já me sinto mais tranquila. Ops, Djalma e Francielle chegam com a artista. Agora sim! Tudo transcorre muitíssimo bem para um primeiro "AO VIVO". Tudo se encaixa. Tudo dá certo. Satisfação visível nos olhos de todos que se envolveram desde a produção até a realização do mesmo.
Minha última fala. "Chegamos ao fim do Revista Acadêmica, com a certeza de que nos encontraremos em breve...afinal de contas...O Espetáculo tem que continuar !
Equipe quase completa ao final do programa . Sensação de alivio e dever cumprido.

Lúcia Tavanti








quarta-feira, 18 de maio de 2011

BLOG ... PRA QUÊ?


Impulsionadas pelo Professor Mestre Alexandre Nonato, na disciplina de webjornalismo, criamos nosso blog.

Desde então, uma pergunta não quer calar?
Por quê criar um blog?
Quando surgiu, acredito que muitos pensaram em substituir seus diários, seus manuscritos, pelo espaço surgido então na internet, denominado de blogosfera.
Aliás, lembro-me bem do meu velho diário.Cor de rosa, com cadeado e a chave era guardada literalmente à sete chaves.
Numa ocasião, ao fazer um desabafo, "esqueci" meu diário aberto no escritório de meu pai. Surpresa a minha, no dia seguinte, ele não somente tinha lido, mas também, deixado lindas palavras, acalmando meu coração inquieto.
Palavras que às vezes lhe faltariam, se essas fossem ditas pessoalmente.
Talvez seja essa a ideia central do blog: escrever para compartilhar, dar voz aos próprios pensamentos, fazê-lo de uma forma admirável, ser criativo, tornar seus textos especiais.
De nada adianta textos enormes e ideias desencontradas. Se houver dedicação e formos críticos, bons conteúdos poderão surgir.
Estar escrevendo para o blog tem sido uma excelente experiência. É um aprendizado que contribui para repensar as certezas. Seus pensamentos às vezes se divergem, mas você é estimulado a ter uma atitude tolerante.
Que seja esse o caminho.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

ALUNOS DO 6º PERÍODO DE JORNALISMO REALIZAM RÁDIO DEBATE TRAZENDO COMO DISCUSSÃO O TURISMO EM FOZ DO IGUAÇU

Aconteceu na última terça-feira (10) na faculdade UDC, o primeiro Rádio Debate realizado pelos alunos do 6º período de Jornalismo, na disciplina de radiojornalismo II.
Sob a supervisão da professora mestre Sônia Mendonça, os alunos foram responsáveis pela escolha do tema, sua elaboração, produção, tal como a condução do mesmo.
Receberam para o debate o vice-presidente do Conselho Municipal de Turismo Paulo Angeli e a Coordenadora do Curso de Turismo da UDC, Ana Biesek.
Os acadêmicos Garon Piceli e Lúcia Tavanti, apresentadores e mediadores do debate, questionaram os convidados sobre investimentos futuros, falhas na área da promoção turística, carências de profissionais capacitados e medidas paliativas para soluções mais emergenciais desses problemas.


Os alunos do 1° período de Turismo juntamente com o 3º período de Comunicação, compareceram a sala de video conferência e puderam participar ativamente através de perguntas. Os acadêmicos Francille Calegaro, Djalma Pastorelo e Caio Coronel, além de ficarem responsáveis por colherem as perguntas da platéia, fizeram participações levando boletins de entrevistados tais como de Gilmar Piolla, superintendente de Comunicação Social da Itaipu.


Em tempo real as informações eram passadas pela acadêmica Poliana Corrêa pela rede social Twitter " esta foi a forma encontrada para tornar o debate mais dinâmico e interativo, a participação dos internautas foi satisfatória".
 A gravação do programa foi o momento em que os acadêmicos puderam colocar em prática o conteúdo estudado e ensaiado no estúdio. "Sair da prática é um passo muito importante para o desenvolvimento principalmente da nossa profissão. Ter pessoas nos assistindo é completamente diferente de ensaiar no estúdio. Foi muito bom" comenta a acadêmica Francielle Calegaro.




Lucia Tavanti

terça-feira, 10 de maio de 2011

EMPREGO INCENTIVA ACADÊMICOS NA BUSCA POR CURSO SUPERIOR

A tarefa de escolher o curso superior não é nada fácil. Jovens se formam no ensino médio com apenas 17 anos e têm a incumbência de definir seu futuro profissional, sem conhecimento do que as funções podem lhe oferecer. Alguns são influenciados pelos familiares, testes vocacionais, ou habilidade, porém existem aqueles que tiveram um ‘empurrãozinho’ do destino e ingressaram na área antes mesmo de escolher o curso superior.

Nosso blog conversou com acadêmicos da UDC- União de Faculdades Cataratas para saber como o primeiro emprego contribuiu nesta escolha.

Cristiane Silva, cursa o 4º período de publicidade e propaganda, e há mais de sete anos atua na  comunicação. Sua história começa com o primeiro emprego na área de foto e tratamento de imagem. “Recebi uma proposta para trabalhar em um estúdio fotográfico. Comecei a fazer cursos de fotografia e me apaixonei por este ramo” comenta a acadêmica. Após três anos, optou em buscar um emprego que lhe oferecesse salário maior e condições para começar um curso superior, mesmo que para isso tivesse que deixar a comunicação de lado por um tempo.

A acadêmica então virou atendente de laboratório. O salário maior, oportunizou a jovem buscar o crescimento teórico. Iniciou a faculdade e viu na instituição um grande campo de oportunidades.

Enquanto ganhava conhecimento na sala de aula, recebeu convite para trabalhar na Seven Comunicação, agência de São Miguel do Iguaçu que tem grandes clientes como Moinho Iguaçu e Ninfa. Atualmente é diretora de arte e participa de feiras e convenções, viajando por todo país. Trava uma batalha mensal para conseguir pagar a mensalidade, mas se atém na qualificação profissional. “Com um ritmo acelerado do dia a dia, morando em São Miguel e estudando em Foz, o aprendizado que se tem é de grande valia, pois estou fazendo algo que gosto”.

Cristiane atualmente é diretora de arte na agência Seven Comunicação

Outro exemplo da influência que o trabalho exerce sobre a profissão é o acadêmico do primeiro período de jornalismo, William Roberto Brisida. Há mais de quatro anos trabalhando na área de edição de programas e comerciais, já iniciou duas faculdades - sistemas de informação na UTFPR e matemática na Unioeste, ambas públicas.

Porém a influência do trabalho falou mais alto. Em 2010 mudou-se para Foz do Iguaçu e começou e foi empregado na produtora Zepa Cine & Vídeo. Realizou a prova do Enem e com seu bom resultado foi contemplado com bolsa integral. “Minha namorada me incentivou a tentar o Enem. Queria fazer jornalismo, mas as despesas para morar sozinho não possibilitavam eu pagar o curso. Quando ganhei a bolsa fiquei muito feliz e hoje tenho durante o dia o conhecimento prático e a noite o teórico”.
Acadêmico William Roberto Brisida iniciou o terceiro curso superior

William é a prova de que saber o que se quer evita desistências e não tira a oportunidade de outros. Mesmo com a possibilidade de cursar duas universidades públicas ele descobriu que a profissão não era o que queria. E apenas na terceira tentativa, acertou.

Fica a dica a todos os acadêmicos e leitores do blog. Buscar se aprofundar no que a profissão exerce é fundamental. É preciso estar a par de todas as funções e oportunidades. Desistir de um curso universitário vai além de mensalidades perdidas, faz com que o acadêmico desperdice tempo e vontade de voltar a cursar uma universidade.

Francielle Calegaro 

quinta-feira, 5 de maio de 2011

HOMENAGEM ÀS MÃES

O texto a seguir de autoria da acadêmica do curso de Jornalismo Lúcia Tavanti causou comoção no Auê de Comunicação, evento destinado aos talentos dos acadêmicos do curso de Comunicação da UDC. A emoção tomou conta de quem esteve presente no auditório Elias Hauagge, a leitura emocionada arrancou lágrimas da autora e mostrou toda a sensibilidade do tema e a dor no momento da perda de um ente tão querido.

Lúcia emocionada presta homenagem a sua mãe





















MAMMA SON TANTO FELICE
PERCHE RETORNO DA TE              
LA MIA CANZONE TI DICE
CHE IL PUI BELGIORNO PER ME
MAMMA SON TANTO FELICE
VIVERE LONTANO PERCHE

Passado alguns anos(e aqui não importa “quantos” se passaram) ainda me lembro perfeitamente dessa música. Interior de Sao Paulo, a caçula de quatro irmãos, pais que sempre primaram pela boa educação, sendo que, todos nós estudamos em Colégio de padres. Padres Doutrinários vindos da Itália, que mantinham suas tradições, entre elas o aprendizado da língua italiana.Tudo isso para dizer que durante os doze anos vividos no colégio, impreterivelmente, essa era a canção italiana que dedicávamos em homenagem ao Dia das Mães.
Achar “engraçadinha”uma menininha de “maria-chiquinha” com fitas de cetim vermelha, saia pregueada e meias brancas até o joelho, que mal sabia falar corretamente a nossa língua (o que dirá outra) era até justicável.Porém, imaginem vocês leitores, uma adolescente, cabelos longos, escorridos (contrariando a mamãe, que dizia sempre para prendê-los), erupções cutâneas que teimavam em aparecer mais do que deveriam.Os sapatinhos de boneca, tinham dado lugar ao velho e bom “All Star”, a canção mais do que assimilada era cantada já no “piloto automático”; e mesmo assim observava a minha mãe se emocionar, como se fosse a primeira vez.
Não compreendia... e era eu que achava graça naquela cena.
- Entenderás minha filha, um dia entenderás, dizia meu pai.
Hoje, vendo meus filhos, já cada qual seguindo seus caminhos, tomando suas próprias decisões, lembrei-me de minha mãe, das suas angústias e preocupações na época, tão diferentes de agora. Acredito que as mães daquele tempo eram mais felizes que nós. Nossos corações vivem em constante sobressalto, ainda mais quando não temos mais a  prole sob nosso olhar atento. Cada notícia retratando a violência atual, cada telefone tocando de madrugada, faz com que nossos batimentos cardíacos entrem num descompasso perfeito. Pobres corações os nossos, como estão sendo requisitados!
Saudade minha mãe, do “bolinho de chuva”quentinho daquela tarde cinzenta e chuvosa. Me sentia protegida e acarinhada. Às vezes ainda quero seu colo, ainda quero lembrar-me de que sou filha também. Meus medos cresceram proporcionalmente; o “bicho papão” nao está mais debaixo da minha cama, nem em cima do telhado. Ele está nas balas perdidas, nos assaltos à mão armada, enfim; na violênica banalizada.
Continue orando todas as noites minha mãe. Não peço mais por mim, peço agora que ore pela segurança de seus netos; a sua prece tem mais valor que a minha!
- Venha comer os bolinhos antes que esfrie!
Consigo sentir o cheirinho bom que vinha da cozinha...
Se orgulhe minha mãe! Tirei uma boa nota na matéria: Maternidade! Dei o melhor de mim para fazer meus filhos pessoas dignas, confiantes e amigos acima de tudo. Como é bom vê-los juntos, abraçados, sorridentes.

 MAMMA SON TANTO FELICE

 VIVERE LONTANO PERCHE
Encontrei, ou melhor, reencontrei essa canção e ... chorei.
Hoje, eu entendo meu pai!

Autoria – Lúcia Helena Tavanti

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ALUNOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FAZEM AULA PRÁTICA NO MARCO DA TRÊS FRONTEIRAS





Os alunos dos 1º e 3º períodos do curso de Ciências Biológicas da Faculdade Anglo Americano realizaram uma aula prática no Marco das Três Fronteiras no último sábado dia 30. A prática faz parte da matéria de ecologia, com objetivo de visualizar os diferentes tipos de florestas em um mesmo espaço, sua diversidade e como ela vai se modificando de um lugar ao outro.




Para a acadêmica do 3º período Darlini Groth Johann a importância do campo “está na vivência, poder ver na prática o que aprendemos na teoria em sala de aula. Sendo bem mais simples e produtivo manusear e visualizar os diferentes materiais e seres encontrados, viver na pele a aventura de se locomover em lugares difíceis de passar”


O professor Roberto Leimig foi o responsável por guiar os acadêmicos durante o percurso, que teve inicio em uma floresta de pinos de reflorestamento, em seguida uma parada para a observação da floresta e sua transição, no cenário os alunos encontraram várias plantas bem antigas, uma diversidade de fungos e tocas de animais. Por fim depois de uma exausta caminhada devido aos obstáculos naturais do ambiente, os futuros biólogos chegam ao Marco das Três Fronteiras e são presenteados com a visão do Rio Iguaçu no final da tarde.