terça-feira, 10 de maio de 2011

EMPREGO INCENTIVA ACADÊMICOS NA BUSCA POR CURSO SUPERIOR

A tarefa de escolher o curso superior não é nada fácil. Jovens se formam no ensino médio com apenas 17 anos e têm a incumbência de definir seu futuro profissional, sem conhecimento do que as funções podem lhe oferecer. Alguns são influenciados pelos familiares, testes vocacionais, ou habilidade, porém existem aqueles que tiveram um ‘empurrãozinho’ do destino e ingressaram na área antes mesmo de escolher o curso superior.

Nosso blog conversou com acadêmicos da UDC- União de Faculdades Cataratas para saber como o primeiro emprego contribuiu nesta escolha.

Cristiane Silva, cursa o 4º período de publicidade e propaganda, e há mais de sete anos atua na  comunicação. Sua história começa com o primeiro emprego na área de foto e tratamento de imagem. “Recebi uma proposta para trabalhar em um estúdio fotográfico. Comecei a fazer cursos de fotografia e me apaixonei por este ramo” comenta a acadêmica. Após três anos, optou em buscar um emprego que lhe oferecesse salário maior e condições para começar um curso superior, mesmo que para isso tivesse que deixar a comunicação de lado por um tempo.

A acadêmica então virou atendente de laboratório. O salário maior, oportunizou a jovem buscar o crescimento teórico. Iniciou a faculdade e viu na instituição um grande campo de oportunidades.

Enquanto ganhava conhecimento na sala de aula, recebeu convite para trabalhar na Seven Comunicação, agência de São Miguel do Iguaçu que tem grandes clientes como Moinho Iguaçu e Ninfa. Atualmente é diretora de arte e participa de feiras e convenções, viajando por todo país. Trava uma batalha mensal para conseguir pagar a mensalidade, mas se atém na qualificação profissional. “Com um ritmo acelerado do dia a dia, morando em São Miguel e estudando em Foz, o aprendizado que se tem é de grande valia, pois estou fazendo algo que gosto”.

Cristiane atualmente é diretora de arte na agência Seven Comunicação

Outro exemplo da influência que o trabalho exerce sobre a profissão é o acadêmico do primeiro período de jornalismo, William Roberto Brisida. Há mais de quatro anos trabalhando na área de edição de programas e comerciais, já iniciou duas faculdades - sistemas de informação na UTFPR e matemática na Unioeste, ambas públicas.

Porém a influência do trabalho falou mais alto. Em 2010 mudou-se para Foz do Iguaçu e começou e foi empregado na produtora Zepa Cine & Vídeo. Realizou a prova do Enem e com seu bom resultado foi contemplado com bolsa integral. “Minha namorada me incentivou a tentar o Enem. Queria fazer jornalismo, mas as despesas para morar sozinho não possibilitavam eu pagar o curso. Quando ganhei a bolsa fiquei muito feliz e hoje tenho durante o dia o conhecimento prático e a noite o teórico”.
Acadêmico William Roberto Brisida iniciou o terceiro curso superior

William é a prova de que saber o que se quer evita desistências e não tira a oportunidade de outros. Mesmo com a possibilidade de cursar duas universidades públicas ele descobriu que a profissão não era o que queria. E apenas na terceira tentativa, acertou.

Fica a dica a todos os acadêmicos e leitores do blog. Buscar se aprofundar no que a profissão exerce é fundamental. É preciso estar a par de todas as funções e oportunidades. Desistir de um curso universitário vai além de mensalidades perdidas, faz com que o acadêmico desperdice tempo e vontade de voltar a cursar uma universidade.

Francielle Calegaro 

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